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Presidente Donald Trump fez anúncio durante encontro do Conselho Nacional Espacial, na Casa Branca | Jabin Botsford/Washington Post
Presidente Donald Trump fez anúncio durante encontro do Conselho Nacional Espacial, na Casa Branca| Foto: Jabin Botsford/Washington Post

O presidente americano Donald Trump disse nesta segunda que irá determinar ao Departamento de Defesa e o Pentagono a criar uma Força Espacial, uma divisão das Forças Armadas. A ideia foi ventilada por ele em março. Trump ainda não saber como ela operaria. “Ela será diferente, mas equivalerá à Força Aérea.”

Ao dizer que não quer que a China e outros países estejam à frente dos Estados Unidos, Trump destacou que o espaço é uma questão de segurança nacional. O Tratado Espacial, ao qual os Estados Unidos aderiram em 1967, impede que países testem armas e estabeleçam bases militares na Lua e em outros corpos celestes. Também proíbe que armas de destruição em massa sejam colocadas em órbita. 

A ideia começou a ser avaliada há mais de um ano, mas encontra resistência mesmo no gabinete de Trump. “Eu me oponho à criação de um novo serviço militar enquanto estamos focados em reduzir e integrar as funções conjuntas de combate”, disse, em outubro, o secretário da Defesa, Jim Mattis, ao senador John McCain, presidente do Comitê de Serviços Armados do Senado. 

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Muitos temem que a Força Espacial duplique os esforços existentes. A Aeronáutica americana já tem um Comando Espacial. O tenente-general da reserva da Aeronáutica Dave Deputla, decano do Mitchell Institute Aerospace Studies, disse que decisão de criar uma Força Espacial é mais uma decisão impetuosa de Donald Trump. 

“Nós frequentemente esquecemos o quão dependentes somos do espaço. O espaço não é apenas para astronautas. Espaço é para telecomunicação, navegação, satélites de observação e outros propósitos que temos como garantidos. Um dia sem os satélites faria a sociedade moderna entrar em desordem. As redes de energia cairiam, o transporte se tornaria muito mais difícil, o sistema bancário global enfrentaria problemas e a internet falharia”, disse Peter Wismer, um consultor internacional.

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