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Novos confrontos ocorreram nesta segunda-feira entre a polícia de Omã e manifestantes no importante distrito industrial de Sohar, a noroeste de Mascate, a capital do país. No domingo, pelo menos um manifestante foi morto durante os protestos, informou um correspondente da France Presse.

Centenas de pessoas invadiram nesta segunda-feira uma delegacia perto de uma importante intersecção na principal rodovia que segue para a capital. A polícia respondeu com gás lacrimogêneo para dispersar a multidão. Não há novas informações sobre mortos ou feridos. Manifestantes também atearam fogo em um supermercado.

Os manifestantes pedem empregos, melhores salários e mudanças em alguns ministérios, no gabinete comandado pelo sultão Qaboos bin Said Al Said, que está no poder desde 1970. "O regime está neste momento um passo atrás do que o povo quer", disse Marc Valeri, palestrante de economia política do Instituto de Estudos Árabes e Islâmicos da Universidade de Exeter. "Pelo que sei no momento, os manifestantes não consideram as medidas adotadas na semana passada satisfatórias".

O sultão já trocou seis ministros, elevou o salário mínimo e também aumentou benefícios para estudantes, além de ordenar que o governo empregue mais 50 mil pessoas. "Em Omã, o desafio não é ao sultão ou ao regime", disse Mustafa Alani, diretor de estudos de segurança do Centro de Pesquisas do Golfo, em Dubai. "Na semana passada, os manifestantes estavam gritando 'longa vida ao sultão', mas eles creem que alguns funcionários são corruptos". As informações são da Dow Jones.

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