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Ramallah, Cisjordânia - As forças de segurança palestinas prenderam mais de 250 mem­­bros da milícia islâmica palestina Ha­­mas, depois que um braço armado do grupo reivindicou o ataque que matou quatro colonos judeus, incluindo uma mu­­lher grávida, perto de Hebron, na Cisjordânia. As prisões podem ser entendidas como um sinal do presidente da Autoridade Nacio­­nal Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, de que está comprometido com as conversas diretas de paz com Israel.

Israel também tem dado sinais de seu engajamento numa solução negociada para o conflito com os palestinos.

Uma fonte das forças de segurança palestinas falou em anonimato que a operação contra os membros do Hamas "está em andamento".

"Membros do Hamas foram presos, principalmente na região de Hebron e por toda a Cisjor­­dâ­­nia", disse a fonte. "Estamos in­­vestigando se eles têm alguma li­­gação com o ataque a tiros. Haverá mais prisões", acrescentou.

Segundo o porta-voz do Hamas em Gaza, Sami Abu Zuhri, as prisões são um "ato de traição". Se­­gundo o legislador do grupo, Omar Abdel-Razek, os ativistas presos são de médio e baixo escalão. Parentes de pessoas da direção do grupo também teriam sido detidos. Foi a maior operação deste tipo em anos.

"É sem precedentes", disse Ab­­del-Razek. "É um ato de traição."

Abbas realiza operações frequentes contra o Hamas desde que o grupo assumiu o comando da Faixa de Gaza, em 2007. O Ha­­mas, por sua vez, ataca frequentemente alvos do movimento Fatah, comandado por Abbas, na região.

O ataque foi o pior atentado contra civis israelenses em mais de dois anos.

Segundo o Exército de Israel, o carro com dois casais de colonos estava numa estrada perto do assentamento de Kiryat Arba, quando atiradores palestinos em­­parelharam e abriram fogo.

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