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As embaixadas britânica e italiana em Trípoli foram atacadas, fazendo com que a Grã-Bretanha expulsasse o embaixador líbio do seu território, afirmaram os dois países neste domingo.

"Condeno os ataques às instalações da embaixada britânica em Trípoli, assim como às missões diplomáticas de outros países", afirmou em comunicado o secretário do Exterior britânico, William Hague.

Ele acrescentou que a Líbia violou sua obrigação internacional de proteger missões diplomáticas em Trípoli.

"Como resultado, tomei a decisão de expulsar o embaixador líbio", disse, acrescentando que o embaixador Omar Jelban tinha 24 horas para deixar a Grã-Bretanha.

Uma porta-voz do Ministério do Exterior da Grã-Bretanha acrescentou que os danos foram "severos". Relatórios iniciais indicam que eles foram causados por fogo, e tanto o prédio da embaixada quanto a residência oficial do embaixador (britânico) foram danificados", disse ela à Reuters.

O Ministério do Exterior da Itália também disse em comunicado que "ocorreram ataques de vandalismo contra os prédios de algumas embaixadas em Trípoli, incluindo a italiana".

Em fevereiro, a Grã-Bretanha anunciou que havia fechado sua embaixada em Trípoli e evacuado os funcionários do local devido à "deterioração da situação" na Líbia.

Em março, a Grã-Bretanha expulsou cinco diplomatas líbios em protesto contra as ações de autoridades líbias e pelo fato de elas poderem apresentar uma ameaça à segurança nacional.

O governo da Líbia afirmou neste domingo que o líder Muammar Gaddafi sobreviveu a um ataque aéreo da Otan na noite de sábado a uma residência em Trípoli que matou seu filho mais novo, Saif a-Arab, e três netos seus.

A Grã-Bretanha tem atuado com destaque na campanha internacional contra Gaddafi, lançando ataques aéreos contra as forças líbias e exigindo que ele deixe o poder.

Já a Itália, que teve a Líbia como colônia e anteriormente foi uma das nações mais próximas de Gaddafi na Europa, reconheceu o Conselho Nacional de Transição dos rebeldes como uma autoridade legítima na Líbia e também disse à Gaddafi para deixar o cargo.

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