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O embaixador Oscar Maúrtua de Romaña, a partir desta terça-feira ministro das Relações Exteriores do Peru, deve fazer uso de sua veterana e reconhecida carreira diplomática para ganhar a confiança de uma chancelaria ferida pelo mais recente escândalo político. A crise foi provocada pela nomeação do chanceler Fernando Olivera, ex-embaixador do Peru na Espanha, que culminou com a demissão do então primeiro-ministro.

Com uma carreira diplomática reconhecida por todos, Maúrtua de Romana deve realizar uma gestão da diplomacia peruana equilibrada durante os próximos 12 meses, uma vez que em abril do ano que vem serão realizadas as eleições para um novo governo. Durante este período, o país andino deve avançar nas negociações para um Tratado de Livre Comércio com os Estados Unidos e iniciar o diálogo com a União Européia para a construção de um pacto também comercial.

Entre outras tarefas de grande precisão, o novo chanceler deverá negociar a delimitação marítima com o Chile no Tribunal de Haia e pedir a extradição do ex-presidente Alberto Fujimori, refugiado no Japão desde 2000.

Habilidades não faltam ao hoje vice-ministro de Exteriores, formado em Humanidades e Directo pelas universidades peruanas Católica e San Marcos, respectivamente, que se incorporou ao serviço diplomático em 1969 após completar seus estudos de pós-graduação em Oxford e nos Estados Unidos.

Maúrtua de Romaña iniciou sua carreira nas embaixadas do Peru nos Estados Unidos, Grã-Bretanha e União Européia. Entre 1977 e 1979 foi chefe do Departamento de Política Econômica Internacional.

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