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Homens armados agindo como guarda-costas freelancers libertaram um veleiro indiano e seus 13 tripulantes após um confronto com piratas na costa norte da Somália, afirmou nesta terça-feira (21) um funcionário local. Quatro dos piratas foram capturados, enquanto outros quatro escaparam. A informação foi divulgada por Ali Abdi Aware, ministro de Relações Exteriores da região semi-autônoma somali de Puntland. Nenhum dos tripulantes ficou ferido.

A Somália não tem uma guarda costeira formal, mas grupos de milicianos armados fazem essa tarefa para autoridades locais. A embarcação iria da Somália até a Ásia, quando foi interceptada no fim de semana, segundo o Escritório Marítimo Internacional. Com esse caso, sobe para 74 o número de seqüestros em águas somalis neste ano.

Um dos mais importantes é o seqüestro ainda em andamento do navio ucraniano MV Faina, que leva tanques e outros armamentos fabricados na Rússia. Navios de vários países circundam a embarcação, capturada em 25 de setembro, enquanto os seqüestradores negociam um resgate. A Somália não tem um governo que controle de fato o país desde 1991, ano da queda do ditador Mohammed Siad Barre. O país se empobreceu bastante com as décadas de conflito e a pirataria garante milhões de dólares aos piratas anualmente.

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