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Um empresário venezuelano que testemunhou no julgamento do seu ex-sócio, sobre corrupção no governo do presidente da Venezuela, Hugo Chávez, recebeu uma sentença leve de prisão nesta segunda-feira (8), considerado culpado por ter ajudado a acobertar o "escândalo da maleta". Carlos Kauffman, de 36 anos, foi sentenciado a 15 meses de prisão nos Estados Unidos, pela juíza distrital Joan Lenard. Mas Kauffman, que se declarou culpado e colaborou durante meses com o FBI, a polícia federal americana, poderá estar livre já no começo do próximo ano, porque está preso há mais de doze meses.

Kauffman admitiu que ele e seu ex-sócio Franklin Durán - já julgado e condenado também nos EUA - pagaram subornos a funcionário do governo da Venezuela em troca de negócios lucrativos durante uma década.

Kauffman e Durán eram sócios na empresa Venoco Petroleum, que tinha como consultor o empresário venezuelano-americano Guido Alejandro Antonini Wilson.

Em 2007, em meio à campanha eleitoral na Argentina, Antonini Wilson foi flagrado no aeroparque de Buenos Aires (o aeroporto regional da capital argentina) com uma maleta contendo US$ 800 mil. O dinheiro, supostamente, seria da estatal venezuelana Petróleos de Venezuela SA (PdVSA) para a campanha eleitoral da então candidata à presidência, Cristina Fernández de Kirchner.

Antonini Wilson, que tem dupla cidadania venezuelana e norte-americana, também colaborou com o FBI e usou uma escuta. Ele vive em Key Biscayne, na Flórida. As informações são da Associated Press.

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