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Obama visitou ontem a empresa de energia Orion Systems: cruzada para conquistar a confiança da indústria | Jewel Samad/AFP
Obama visitou ontem a empresa de energia Orion Systems: cruzada para conquistar a confiança da indústria| Foto: Jewel Samad/AFP

Medidas

Em seu discurso de terça-feira, o presidente Obama sugeriu reduções de imposto que, segundo ele, permitirão economizar US$ 400 bilhões em dez anos.

Ele pediu a ajuda do Congresso para:

- Aprovar uma reforma tributária que simplifique e reduza impostos.

- Congelar gastos discricionários (aqueles sobre os quais o governo pode dispor livremente) para os próximos 5 anos.

- Cortar o orçamento militar destinado à guerra contra o Taleban no Afeganistão e à transição no Iraque, o que permitirá economizar US$ 78 bilhões no período de 5 anos.

Relações Internacionais

- Obama anunciou visita ao Brasil e outros países da América Latina para março e a prioridade de aprofundar o contato com Rússia e Índia.

Análise

Clima de união em prol da recuperação da liderança americana

Num momento em que o foco de Washington está na necessidade de cortar o orçamento e reduzir o governo, o presidente Barack Obama argumentou em seu discurso de terça-feira que a política da austeridade, se aplicada inconsequentemente, resultará em uma rendição sem pré-condições a China, Índia e uma série de outros competidores menores que estão investindo enquanto os americanos fazem cortes.

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Nova York - O presidente dos Estados Uni­­dos, Barack Obama, fez algumas concessões à comunidade em­­presarial em seu discurso sobre o Estado da União, proferido na noite de terça-feira. Ele declarou que pretende baixar a alíquota fiscal para empresas e fomentar a inovação e a criação de empregos. Mas muitos executivos-chefes de empresas norte-americanas reagiram com ceticismo sobre a capacidade do presidente de agir nessas áreas, embora tenham notado uma mudança positiva no tom usado por Oba­­ma em relação às empresas.

Obama também afirmou no discurso que visitará o Brasil, Chile e El Salvador em março, para criar "novas alianças para o progresso das Américas".

Obama pediu ao Congresso que apoie o acordo de comércio com a Coreia do Sul, solicitando aos legisladores que coloquem de lado as questões partidárias para melhorar a competitividade do país. "Este acordo tem apoio sem precedentes dos em­­presários e trabalhadores, democratas e republicanos e eu peço a este Congresso que o aprove o mais rápido possível."

O principal foco do discurso foi a proposta de redução da alíquota de impostos para empresas. Segundo Obama, isso é possível "sem acrescentar um centavo ao déficit" do país. Para isso, é necessário cancelar os benefícios fiscais concedidos a alguns setores. "Peço aos democratas e republicanos que simplifiquem o sistema", disse Obama.O presidente disse que vai buscar "cortes e eficiências" em outras áreas, co­­mo a desaceleração dos gastos militares, o que em cinco anos de­­verá representar uma economia de US$ 78 bi­­lhões.

A atuação do governo tem si­­do considerada por muitos executivos como contrária aos negócios. Líderes empresariais reclamam da alíquota corporativa de 35%, da postura sobre livre co­­mércio do governo e da reforma no sistema de saúde, questões que, se­­gundo eles, tornam as em­­presas americanas menos competitivas.

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