O presidente Vladimir Putin (à época primeiro-ministro) e Yevgeny Prigozhin, em visita a uma das empresas de alimentação do líder do Grupo Wagner em 2010| Foto: Governo da Federação Russa/Wikimedia Commons
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Empresas do líder do Grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, que já possuíam contratos milionários com o poder público na Rússia, assinaram novos compromissos mesmo após a rebelião do grupo paramilitar em 24 de junho.

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Segundo uma reportagem publicada pelo site RTVI, os novos contratos para fornecer serviços de alimentação em escolas e hospitais somam mais de 1 bilhão de rublos (cerca de US$ 11 milhões).

O compromisso de maior valor é de 705 milhões de rublos (US$ 7,8 milhões) e foi assinado com o Departamento de Educação de Mytishchi, na região de Moscou, para fornecimento de alimentação nas escolas municipais até 2025.

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Prigozhin se rebelou contra o governo da Rússia no último fim de semana de junho, alegando que as forças russas haviam atacado um acampamento do Wagner, cujas tropas ajudavam a Rússia na guerra contra a Ucrânia.

Entretanto, o ditador de Belarus, Alexander Lukashenko, intermediou um acordo para que o líder da milícia encerrasse o motim e se exilasse no país vizinho.

Apesar das acusações do presidente Vladimir Putin de que o Wagner teria lhe dado uma “punhalada nas costas”, nesta semana o Kremlin informou que ele se encontrou com Prigozhin dias após a rebelião.

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]