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Vista aérea da região de Bangcoc, que está em estado de alerta | Reuters
Vista aérea da região de Bangcoc, que está em estado de alerta| Foto: Reuters

Pelo menos 297 pessoas morreram e duas estão desaparecidas devido às inundações que atingem desde julho passado o centro e norte da Tailândia, indicaram neste sábado fontes oficiais.

O Departamento de Prevenção e Mitigação de Desastres do país assinalou que a acumulação de água das chuvas de monção afeta 24 províncias, com mais de 2,3 milhões de desabrigados, informa o jornal "Bangcoc Post".

Bangcoc está em alerta pelo perigo de que as maiores enchentes dos últimos 50 anos transbordem os diques de contenção que protegem a capital.

A primeira-ministra Yingluck Shinawatra afirmou que o centro da cidade está a salvo e acrescentou que seu Governo está fazendo o máximo possível para atenuar os danos no resto do país.

"Devemos proteger as áreas de importância econômica incluindo Bangcoc, o aeroporto de Suvarnabhumi, as áreas industriais e os abrigos públicos", disse à rádio local a chefe do Governo, que lidera um gabinete de crise.

Cerca de 110 mil pessoas se encontram em abrigos devido às enchentes, que afetaram diversas cidades, comprometeram plantações de arroz e prejudicaram distritos industriais nas regiões centrais e setentrionais do país.

As ilhas Samui, Krabi e Phuket, importantes destinos turísticos tailandeses, não foram afetadas pelas inundações, e seus aeroportos estão em funcionamento.

A Tailândia sofre anualmente graves enchentes e deslizamentos de terra, resultado do período chuvoso no país, que começa no final de maio ou em junho e se prolonga até outubro.

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