Peregrinos em Mina para parte do Hajj: o apedrejamento a monumento que simboliza o demônio| Foto: AHMAD MASOOD/REUTERS

O Hajj é um dos rituais mais importantes do Islamismo. É uma série de ações nos arredores da cidade santa de Meca, na Arábia Saudita, que todo muçulmano deve fazer ao menos uma vez na vida, segundo os preceitos da religião -- a não ser que as condições de saúde ou financeiras do fiel não permitam.

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Todos os anos, cerca de 2 milhões de muçulmanos do mundo todo chegam à cidade para realizar o ato. Ele sempre ocorre entre o oitavo e 12º dias do último mês do calendário islâmico (em 2015, estas datas correspondem ao período do dia 22 a 26 de setembro).

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Primeiro, o muçulmano deve ir à Grande Mesquita de Meca, onde o principal ato é dar sete voltas em torno da Caaba, uma construção em forma de cubo que representa o local mais sagrado para os islâmicos no mundo.

Após as experiências religiosas na Grande Mesquita, os peregrinos se dirigem para Mina, uma cidade a cerca de sete quilômetros de Meca e onde ocorreu a tragédia desta quinta-feira (24). Neste local, eles passam a noite -- tendas são instaladas pelos sauditas para acomodar a multidão de religiosos.

No dia seguinte, os peregrinos seguem para Arafat, uma montanha nos arredores e onde praticam orações. Eles passam a segunda noite em Muzdalifah, um local no caminho entre Arafat e Mina.

No dia seguinte, há o retorno para a cidade de Mina e um dos rituais mais importantes do Hajj: os muçulmanos apedrejam um monumento de pedra que simboliza o demônio. Este apedrejamento será repetido nos dias seguintes.

A rede de notícias árabe “Al-Jazeera” divulgou no Youtube um vídeo que mostra os principais pontos e como é a peregrinação a Meca. Confira:

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