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São Paulo – Uma articulação de mais de 60 entidades quer levar 10 mil pessoas às ruas de São Paulo para gritar "Fora Bush" em 8 de março, dia em que o presidente americano deve chegar ao país.

Os organizadores não querem repetir o fiasco de 2005, a última passagem de Bush pelo Brasil. Na época, poucos gatos pingados apareceram em Brasília para protestar.

A operação anti-Bush vai pegar carona na tradicional marcha do 8 de março, do Dia da Mulher. O ato principal vai ser à tarde no vão do Masp (Museu de Arte de São Paulo), na Av. Paulista. Os movimentos, porém, ainda esperam a confirmação da agenda de Bush no dia 9 para bater o martelo do restante da programação.

"A dificuldade é que ainda não sabemos onde ele vai estar ao certo, por motivos de segurança dele. Embora, por motivos de segurança, ele é que não deveria estar solto no mundo", diz a ex-senadora Heloísa Helena, do PSOL, que deve participar da passeata em São Paulo. No dia 7, ela estará em Brasília para um ato – o PSOL promete enforcar um boneco do presidente americano em protesto.

Oficialmente, os organizadores – capitaneados pelos movimentos próximos ao governo, como a Central Única dos Trabalhadores (CUT) e a União Nacional dos Estudantes ( UNE) – decidiram poupar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva das palavras de ordem, mas PSOL, PSTU e outros grupos na extrema esquerda não abrem mão de atacar o petista.

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