O enviado especial dos EUA para a coalizão global contra o Estado Islâmico (EI), o general reformado John Allen, iniciou uma viagem à Jordânia, Malásia, Cingapura e Austrália, informou neste domingo o Departamento de Estado americano.

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Allen, acompanhado por seu "número dois", Brett McGurk, se reunirá com o rei Abdullah II da Jordânia e altos cargos do governo do país árabe, segundo um comunicado do Departamento de Estado, que não precisou sua data de chegada a Amã.

O enviado especial transmitirá ao monarca suas "condolências" pelo "horroroso assassinato" do piloto jordaniano Moaz Kasasbeh, a quem o EI assegurou esta semana ter queimado vivo.

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Na Jordânia, país membro da coalizão internacional contra o grupo jihadista que lidera EUA, o general reformado também analisará "como intensificar a cooperação para degradar e derrotar o EI".

Depois disso, Allen se deslocará a Kuala Lumpur na próxima terça-feira para tratar com as autoridades da Malásia o fortalecimento da cooperação bilateral a fim de "combater o extremismo violento, limitar o financiamento terrorista e deter o fluxo de combatentes internacionais".

Já na quarta-feira, o militar aposentado estará em Cingapura para impulsionar o papel desse país em "os esforços da coalizão" contra o EI.

No dia 13, Allen concluirá sua viagem em Canberra, onde abordará com o governo australiano os progressos conquistados na luta contra o EI na Síria e Iraque, segundo o comunicado, que ressalta que a Austrália foi "um dos primeiros países em se unir à coalizão".

Há vários meses, os Estados Unidos e seus aliados internacionais realizam ataques aéreos contra posições do grupo jihadista no Iraque e Síria.

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O EI aproveitou o vazio criado na guerra civil síria e as tensões sectárias do Iraque para se consolidar em territórios desses países.

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