O governo do Equador anunciou nesta quinta-feira (11) que concedeu a nacionalidade do país a Julian Assange, criador do site WikiLeaks.
Segundo a ministra de Relações Exteriores equatoriana, Maria Fernanda Espinosa, o processo aconteceu em 12 de dezembro a pedido de Assange, que é australiano de nascimento.
Durante entrevista coletiva em Quito, Espinosa disse que seu país trabalha em conjunto com o Reino Unido para encontrar uma saída "digna" para Assange, que vive na embaixada equatoriana em Londres desde 2012.
Ele se refugiou no local para evitar um pedido de deportação feito pela Suécia, que o investigava por crimes sexuais.
O inquérito sueco atualmente está suspenso, mas a polícia britânica disse que ainda há uma ordem de prisão contra Assange por ele ter se recusado a se entregar às autoridades.
Logo após chegar na embaixada, Assange recebeu asilo do governo equatoriano, mas o Reino Unido não deu a autorização para que viajasse ao país e, por isso, ele pode ser preso se deixar o local.
Pouco antes do anúncio de Quito nesta quinta, o governo britânico disse ter recusado um pedido equatoriano para conceder status de diplomata para Assange, o que permitiria que ele deixasse a embaixada e viajasse para o Equador.
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