O Equador contratou um advogado do escritório norte-americano Foley Hoag para assessorar o presidente Rafael Correa sobre os passos que devem ser seguidos quanto à dívida classificada pelo país de ilegal ou contratada de maneira irregular, disse nesta terça-feira (2) um membro do governo.
O Equador estuda as opções legais para repudiar ou anular a dívida externa que mostrou indícios de "ilegalidade" após uma auditoria aplicada por uma comissão do governo, que apresentou seu relatório no mês passado.
O ministro de Política, Ricardo Patiño, afirmou a jornalistas que o governo contratou Paul Reichler e outro escritório de advogados dos Estados Unidos para que prestem assessoria sobre a gestão da dívida "ilegal" que o governo ameaça não pagar.
Patiño garantiu que o país pode ir à Justiça em Nova York, caso a análise assim o determine, mas não quis adiantar se o país suspenderá o pagamento da dívida enquanto correrem os trâmites legais.
Correa disse que iniciará uma "luta nas cortes internacionais" para repudiar a dívida ilegal, que inclui os bônus Global 2012, 2015 e 2030 e parte de créditos multilaterais e bilaterais.
Dentre os débitos questionados está um empréstimo do BNDES (Banco de Desenvolvimento Econômico e Social) para a construção de uma hidrelétrica no país.
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