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Equador e Suécia assinaram um acordo que permite que o fundador do WikiLeaks, Julian Assange, seja interrogado na embaixada do Equador em Londres, onde tem estado por mais de três anos, declarou o governo equatoriano.

O acordo legal foi assinado na capital do Equador após seis meses de negociações.

“É, sem dúvida, um instrumento que fortalece as relações bilaterais e facilitará, por exemplo, o cumprimento de questões judiciais como o interrogatório do sr. Assange”, disse o ministro das Relações Exteriores em um comunicado neste fim de semana.

Julian Assange, 44 anos, refugiou-se no edifício da embaixada do Equador em junho de 2012 para evitar a extradição para a Suécia, onde é procurado para interrogatório sob acusações de agressão sexual e estupro de duas mulheres em 2010. O australiano nega as acusações.

Assange diz que teme ser extraditado para os Estados Unidos pela Suécia, onde corre o risco de ser julgado pela publicação há cinco anos de documentos militares e diplomáticos confidenciais no WikiLeaks, um dos maiores vazamentos de informações da história dos EUA.

A Grã-Bretanha tem acusado o Equador de impedir o curso da justiça ao permitir que Assange permaneça em sua embaixada em Knightsbridge, na sofisticada área central de Londres.

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