Quito O governo equatoriano do presidente esquerdista Rafael Correa quer fechar com os EUA um acordo comercial e de investimentos parecido com o que Washington negociou com o Uruguai e diferente do Tratado de Livre Comércio que os americanos firmaram com Colômbia e Peru, afirmou ontem a chanceler equatoriana, María Fernanda Espinosa. "Nos parece bom o modelo que está seguindo o Uruguai, por exemplo, que é um acordo de comércio justo com os EUA", declarou a ministra. María Fernanda viaja hoje para Washington, onde tentará convencer o Congresso norte-americano a renovar a Lei de Preferências Alfandegárias Andinas (ATPDEA, pelas iniciais em inglês), que vence em junho.
No campo político, editoriais de jornais equatorianos ressaltaram que a posse dos suplentes de alguns dos 57 deputados cassados há mais de dez dias enfraquece o Congresso e reforça o poder de Correa. Ontem, outros oito suplentes tomaram posse, apesar das ameaças dos partidos de oposição de expulsar filiados que assumissem o lugar dos titulares. Embora o governo não tenha nenhum deputado no Congresso, analistas estimam que a cassação dos deputados pela Justiça eleitoral intimidará a oposição nas votações da Casa.
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