Inspetores da Organização das Nações Unidas (ONU) visitaram nesta sexta-feira (30) um hospital militar em uma área de Damasco controlada pelo governo para encontrar soldados afetados por um aparente ataque químico, disse uma testemunha da Reuters.

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Os inspetores passaram a semana visitando áreas controladas pelos rebeldes nos arredores de Damasco, depois de relatos de um ataque com gás venenoso na semana passada que a oposição acusa o presidente Bashar al-Assad de ter realizado. O governo sírio acusa os rebeldes de dispararem armas químicas contra civis e soldados.

Testemunhas disseram que a equipe de inspetores reuniu-se no aeroporto militar de Mezze com soldados que, segundo a mídia do governo, foram expostos a gás venenoso em Jobar, um subúrbio de Damasco, no sábado.

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Uma testemunha da Reuters disse que os inspetores da ONU não estavam usando coletes à prova de bala, indicando que não iriam atravessar para o território controlado pelos rebeldes após a visita à base militar.

A imprensa oficial disse que alguns soldados inalaram fumaça depois de encontrar agentes químicos em um túnel que tinha sido usado por insurgentes.

A agência de notícias estatal Sana disse que os soldados "sofreram casos de asfixia". Imagens da TV estatal não pareciam mostrar evidências de armas químicas. Foram exibidos cinco tambores azuis e verdes de plástico, normalmente utilizados para o transporte de óleo, alinhados na parede de uma sala, e várias granadas e morteiros enferrujados.

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