Equipes de resgate voltaram à mina de carvãoRaspadskaya, na região siberiana de Kemerovo, cerca de 3 mil quilômetros a leste de Moscou. Os trabalhos haviam sido interrompidos após uma segunda explosão prender cerca de 20 socorristas que tentavam resgatar entre 64 e 66 operários (os relatos divergiam sobre o número exato de presos na mina).
Informações atualizadas do governo russo indicam que as duas explosões causaram 12 mortes e feriram 41 mineiros. Há 83 pessoas ainda presas em Raspadskaya: 19 integrantes de 3 equipes de resgate e 64 trabalhadores.
"A situação é claramente grave", avaliou o primeiro-ministro russo Vladimir Putin durante videoconferência à qual equipes da TV russa tiveram acesso. "Temos de fazer tudo que for tecnicamente possível para que haja ventilação na mina o mais rápido possível." Uma das frentes de ação é bombear ar para o interior das instalações subterrâneas, a fim de dispersar metano, gás que causou as duas explosões.
As operações de resgate já envolvem mais de 500 profissionais. "Os esforços de resgate foram retomados. Quatro novas equipes foram enviadas à mina", explicou Valery Korchagin, um dos coordenadores locais dos trabalhos.
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