A chegada das duas brigadas com 20 especialistas de companhias mineradoras peruanas trouxe otimismo às famílias dos mineiros presos| Foto: REUTERS/Mario Zapata
Os mineiros estão presos desde quinta-feira em um túnel horizontal, após um deslizamento na colina onde está a mina de cobre Cabeça de Negro, no bairro de Quilque, na região de Ica
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Brigadas especializadas em reforçar túneis em minas se juntaram nesta segunda-feira (9) aos trabalhos de resgate dos nove mineiros presos desde quinta-feira (5) em uma jazida clandestina no sul do Peru.

A chegada das duas brigadas com 20 especialistas de companhias mineradoras peruanas trouxe otimismo às famílias dos mineiros presos.

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Os mineiros estão presos desde quinta-feira em um túnel horizontal, após um deslizamento na colina onde está a mina de cobre Cabeça de Negro, no bairro de Quilque, na região de Ica.

Os nove mineiros estão vivos, recebem líquidos, alimentos e oxigênio através de um tubo metálico pelo qual também se comunicam com os socorristas e seus familiares.

Seu estado de saúde é estável, apesar de alguns apresentarem quadros de angústia pela incerteza sobre quanto tempo terão de permanecer presos debaixo da terra.

No domingo, a cautela parecia ter predominado entre os socorristas a respeito de um final feliz do resgate, no momento em que o governo se envolvia no caso e enviava à região o primeiro-ministro Oscar Valdés e o ministro de Minas e Energia, Jorge Merino.

O engenheiro de minas César Alarcón Medina, que foi ao local para dar seu apoio, afirmou à AFP que o refúgio bloqueado está em uma região curva e, segundo seus cálculos, tem uma largura de cerca de cinco metros.

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Alarcón prefere não dar uma previsão de quanto tempo levarão para retirar os mineiros. "Tudo depende do que encontrarmos" à medida que a escavação avança.

A mina Cabeça de Negro é uma jazida artesanal e informal explorada em condições precárias depois que a mina foi abandonada há mais de duas décadas por seus proprietários.