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Chefes das equipes de resgate afirmam ser quase nulas as chances de ainda encontrar com vida alguém sob os escombros do centro de convenções da cidade polonesa de Katowice. Os socorristas confirmam 65 mortes, mas o número pode passar de cem. Há 143 pessoas feridas. Crianças estão entre os mortos e estrangeiros entre os feridos. Segundo os socorristas, já não são ouvidos gritos sob os destroços do pavilhão de exposições.

Entre 500 e mil pessoas estavam no pavilhão, onde acontecia uma exposição de pombos-correios. O teto teria desabado sob o peso da neve. O primeiro-ministro polonês, Kazimierz Marcinkiewicz, interrompeu as férias de inverno para ir a Katowice acompanhar as operações de resgate. O governo anunciou a criação de uma comissão para investigar as causas da tragédia.

Durante a noite, a temperatura caiu para menos 15 graus Celsius, reduzindo as esperanças das equipes de resgate. O comandante dos bombeiros, Janusz Skulich, disse neste domingo que os cães treinados não encontram mais sinal de vida há horas sob o entulho e a neve. As equipes encontram dificuldade para chegar às pessoas soterradas porque há risco de mais deslizamentos e aguardam a chegada de equipamentos de empresas de construção. A retirada de todos os escombros pode levar dias.

A tragédia da Polônia ocorre em circunstâncias muito semelhantes ao desabamento que chocou a Alemanha no início do mês, quando o teto de um rinque de patinação desabou. Num dos invernos mais rigorosos em décadas na região, a causa também foi o peso da neve. Quinze pessoas morreram - 12 delas, crianças e adolescentes.

Na Polônia e boa parte da Europa, onde as temperaturas baixaram a 30 graus Celsius negativos. O frio matou mais de 100 pessoas na região, acentuou as disputas internacionais em torno do fornecimento de gás, está prejudicando os transportes e mantendo congelada parte do Mar Negro.

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