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Capela diante do WTC exibe marcas do horror e atrai multidões

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Washington - Os Estados Unidos fizeram progressos em sua luta contra os ex­­tremistas dez anos depois do 11 de Setembro, mas ainda são vulneráveis. A conclusão é do ex-pre­­sidente da Comissão Nacional de Investigação sobre os atentados Tom Kean. Ele lamenta que as re­­comendações emitidas em 2004 tenham sido ignoradas.

"Somos menos vulneráveis porque algumas boas medidas foram tomadas, como compartilhar informações entre as diferentes agências de inteligência que organizamos e a melhoria na segurança dos aeroportos", afir­­ma Kean, ex-governador re­­publicano de Nova Jersey que presidia a comissão bipartidária de dez membros criada pelo presidente George W. Bush.

No entanto, Kean destaca que, "apesar de progressos consideráveis, certas recomendações da Co­­­­­missão do 11/09 ainda permanecem suspensas". "Essas recomen­­dações devem ser adotadas de forma urgente levando em con­­ta a ameaça da Al-Qaeda, de grupos terroristas afiliados e de indivíduos que aderem ao extremismo islâmico violento", acrescenta.

No dia 11 de setembro de 2001, um dos grandes problemas foi a impossibilidade para a polícia, os bombeiros e outros serviços de emergência de se comunicar entre eles devido à incompatibilidade de seus sistemas de comunicação, que não utilizam o mesmo comprimento de onda", ad­­verte Kean.

Segundo o ex-governador, a comissão recomendou solucionar isso de forma urgente, mas nada foi feito até o momento. Ele diz que o problema de comunicação também prejudicou os so­­corristas após a passagem do furacão Katrina em agosto de 2005. A polícia nos helicópteros não podia se comunicar com os socorristas nos barcos, lembra Kean.

"Resolver esse problema não é uma coisa difícil de fazer", diz.

Legistas

Dez após os atentados, um grupo de médicos-legistas ainda luta para identificar as vítimas, uma tarefa dificultada pelo fato de não haver qualquer sinal de 41% das pessoas mortas na destruição das Torres Gêmeas.

"Não há uma obrigação legal, porque todas as famílias que solicitaram receberam um atestado de óbito dos parentes, mesmo dos desaparecidos.

Mas os médicos que trabalham no caso estão envolvidos numa decisão de or­­dem ético-moral", explica Mech­­thild Prinz, diretora do Depar­­ta­­men­­to de Biologia Forense, que funciona no prédio moderno do De­­par­­tamento de Saúde e Hi­­giene Mental da cidade de Nova York.

Até o momento, e como parte de um trabalho apenas interrompido durante alguns meses, em 2005, os legistas identificaram 1.628 das 2.753 vítimas dos ataques de setembro de 2001 em Nova York, o que representa um percentual de 59%. Se o processo foi rápido e relativamente simples no início – com o recurso a métodos tradicionais como im­­pressões digitais, radiografias dentárias e até fotografias –, foi-se tornando cada vez mais árduo com o passar do tempo e 1.125 vítimas ainda não foram identificadas.

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