Imprensa
Em um passeio pelas ruas do distrito financeiro, em Lower Manhattan, é impossível não encontrar alguém entrevistando alguém. Em uma mesma quadra, às vezes com poucos passos de distância, câmeras e repórteres tentam abordar pessoas que transitam pela calçada. "A data é importante para o senhor?", era uma das perguntas que uma loira de salto alto disparava para os seus entrevistados acidentais.
Profissionais que tiveram acesso ao Memorial 11 de Setembro semanas atrás, no World Trade Center, dizem que o som da água deve ser a lembrança mais intensa que os visitantes levarão do lugar. Na área onde ficavam as Torres Gêmeas foram criadas quedas de água, cercadas pelo painel de bronze com os nomes das 2.983 vítimas dos atentados de 11 de Setembro e da explosão ocorrida em um dos prédios em 1993. O volume da água é alto o suficiente para tornar uma conversa quase impossível ao menos diante do painel. Nas imagens de divulgação, o Memorial passa a impressão de ser tranquilo. Ao que parece, a experiência de ver o monumento será bem diferente. Além das fontes, haverá pelo menos 400 árvores, criando um espaço verde no distrito financeiro de Nova York.Segurança
Em Wall Street, a segurança em torno do prédio da Bolsa de Valores de Nova York, pode ser rotina como explicou o segurança na ponta das barreiras de metal , mas faz parecer que o dinheiro do mundo está dentro do prédio. Uma bandeira norte-americana gigante decora a parede externa do lugar há tempos e é um dos poucos sinais de patriotismo explícito em terreno nova-iorquino e, em especial, na região ao redor do World Trade Center (WTC).
Trânsito
Há uma anedota em Nova York segundo a qual é impossível encontrar um taxista norte-americano. Fato. Em alguns dias aqui, a reportagem conheceu motoristas oriundos do Turquistão, da Índia e do Paquistão. Outros dois não estavam muito a fim de conversa, mas tinham o sotaque forte. Todos dirigem mal, sem exceção, pisando fundo e freando como se precisassem evitar uma batida iminente. Mas é só a luz vermelha do semáforo.
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