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Caixão com o corpo de Nelson Mandela chega ao Palácio Presidencial, a sede do governo, no Union Buildings, em Pretória | EFE/Marco Longari
Caixão com o corpo de Nelson Mandela chega ao Palácio Presidencial, a sede do governo, no Union Buildings, em Pretória| Foto: EFE/Marco Longari
  • Velório, inicialmente, será restrito aos familiares, depois aos líderes mundiais e sul-africanos e, posteriormente, ao público

O corpo do ex-presidente sul-africano e herói da luta contra o apartheid Nelson Mandela deixou o principal hospital militar da capital da África do Sul e chegou nesta quarta-feira (11) ao Palácio Presidencial, a sede do governo, no Union Buildings, em Pretória.

Inicialmente, o velório ficou restrito aos familiares, depois chegou a vez dos líderes mundiais e sul-africanos se despedirem do ex-presidente. Após mais duas horas será permitida a presença do público em geral.

A população fez fila desde o início da manhã em frente ao prédio. Eles são levados de ônibus, em grupos, até o local do velório, no alto de uma colina.

Às 17h locais (13h de Brasília) o corpo será levado novamente para o Hospital Militar, operação que se repetirá amanhã e sexta-feira.

Milhares de pessoas foram às ruas acompanhar a passagem do carro fúnebre, escoltado por motos da polícia, que levava o caixão de Mandela, coberto pela bandeira da África do Sul.

Essa é a primeira vez que o corpo de Mandela será exposto ao público. Na terça-feira no estádio Soccer City, mais de 90 líderes mundiais compareceram à cerimônia em homenagem a Mandela. Cerca de 70 mil sul-africanos também participaram do tributo, no primeiro dia de despedidas ao ex-presidente.

O enterro será no domingo, em Qunu, sua terra natal nas colinas da província de Cabo do Leste, a 700 quilômetros ao sul de Johannesburgo.

Mandela morreu na quinta-feira passada, dia 5 de dezembro. Há meses o ex-presidente sul-africano lutava contra uma infecção pulmonar.

O ex-presidente tinha um histórico de problemas pulmonares desde sua prisão em Robben Island, perto da Cidade do Cabo. Ele foi libertado em 1990, após 27 anos atrás das grades e foi como presidente entre 1994 e 1999.

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