O Vaticano disse nesta segunda-feira (25) que o relatório sobre os documentos papais que foram vazados no ano passado pelo então mordomo do papa Bento XVI, no chamado "escândalo Vatileaks", continuará confidencial e será mostrado apenas para o próximo pontífice.

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"O santo padre decidiu que os fatos desta investigação, conteúdo que é conhecido apenas por ele, estarão disponíveis exclusivamente para o novo pontífice", informou o Vaticano em um comunicado.

Alguns veículos da mídia italiana pediram que o relatório fosse publicado antes do conclave que irá escolher o próximo papa.

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A decisão foi anunciada após Bento XVI receber, nesta segunda, os três cardeais que investigaram o escândalo: o espanhol Julian Herranz, o italiano Salvatore De Giorgi e o eslovaco Jozef Tomko.

Os três formaram a Comissão Cardenalícia criada por Bento XVI para esclarecer o roubo e o vazamento de documentos pessoais enviados ao papa e do Vaticano, que levaram à detenção e condenação por roubo do seu ex-mordomo, Paolo Gabriele.

Os três cardeais interrogaram desde abril do ano passado cerca de trinta pessoas e entregaram ao papa dois relatórios sobre suas investigações, um em julho e outro em dezembro do ano passado.

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