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Em 2007, turistas andavam pela parte histórica da cidade de Palmyra, na Síria: hoje, militantes do Estado Islâmico dominam a região | NOUR FOURAT/REUTERS
Em 2007, turistas andavam pela parte histórica da cidade de Palmyra, na Síria: hoje, militantes do Estado Islâmico dominam a região| Foto: NOUR FOURAT/REUTERS

Militantes do Estado Islâmico decapitaram um arqueólogo na cidade síria de Palmyra e penduraram seu corpo numa coluna em uma praça principal da cidade histórica, disse o chefe de antiguidades da Síria nesta terça-feira (18).

O Estado Islâmico, cujos insurgentes controlam faixas da Síria e do Iraque, capturaram Palmyra, na região central da Síria, das forças do governo em maio, mas não são conhecidos danos às suas ruínas da era romana, apesar da reputação do grupo de destruir artefatos que eles veem como idólatras sob sua interpretação puritana do Islã.

O chefe de antiguidades da Síria, Maamoun Abdulkarim, disse que a família de Khaled Asaad o informou que o arqueólogo de 82 anos, que trabalhou por mais de 50 anos como chefe de antiguidades em Palmyra, foi executado pelo Estado Islâmico na terça-feira.

Asaad havia sido detido e interrogado durante mais de um mês pelos militantes muçulmanos sunitas ultrarradicais, disse ele à Reuters.

“Imaginem um estudioso como ele, que ofereceu serviços memoráveis ao lugar e à história, sendo decapitado... e seu corpo ainda pendurado em uma das colunas antigas no centro de uma praça em Palmyra”, declarou Abdulkarim.

“A presença contínua desses criminosos nesta cidade é uma maldição e mau presságio sobre (Palmyra) e para cada coluna e cada peça arqueológica.”

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