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Militantes da facção Estado Islâmico (EI) foram acusados ontem de cometer dois massacres no Iraque. Um em junho e outro nesta semana.

Segundo o Observatório dos Direitos Humanos, cerca de 600 detentos xiitas foram mortos quatro meses atrás, quando a milícia tomou controle de Mossul, a segunda maior cidade do país, na província de Nineveh.

Os detentos foram reunidos em uma ravina antes de serem executados pela facção sunita, afirmou a ONG, que se baseou em relatos de 15 sobreviventes. Estes usaram outros corpos para se proteger e se fingiram de mortos.

Segundo a organização, os presos xiitas foram separados de centenas de sunitas e de um grupo menor de cristãos, que foram soltos. Alguns prisioneiros curdos e yazidis — minoria étnico-religiosa perseguida pelos militantes — também foram mortos.

As vítimas cumpriam sentenças que iam de homicídio e atentados até crimes não violentos. Os sobreviventes relataram que os militantes do EI levaram 1,5 mil prisioneiros em caminhões até um trecho isolado do deserto a dois quilômetros da prisão, onde quase todos foram executados.

Ainda ontem, duas valas comuns com 220 corpos foram achadas na província de Anbar, no Iraque. Os cadáveres seriam de alguns dos 300 membros da tribo sunita Albu Nimr, que foi massacrada nesta semana após se opor à captura de um território a oeste de Bagdá pela facção sunita.

A maior das valas tinha 150 corpos. A segunda, 70 corpos. Segundo testemunhas, a maioria das vítimas da tribo eram policiais e membros de uma milícia contrária ao Estado Islâmico.

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