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Os "emires" do grupo radical Estado Islâmico no Iraque e o Levante (EIIl) ordenaram que seus combatentes executem qualquer rebelde que se oponha a eles na província síria de Deir al-Zor (nordeste), informou neste sábado o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH).

Reunidos na Prefeitura de Raqqah, cidade controlada pelo EIIL, os responsáveis deste grupo jihadista tomaram a decisão de matar os milicianos que se encontrem em Deir al-Zor como "células dormentes" de outros grupos rebeldes ou que tenham participado deles, acrescentou a fonte.

O diretor do OSDH, Rami Abderrahmán, com sede em Londres, explicou à Agência Efe que a cúpula do Estado Islâmico aprovou dois pontos diferentes em seu encontro.

Em primeiro lugar, ordenaram a criação de um "grupo de jovens" encarregado de buscar antigos membros das brigadas rebeldes que tenham sido remunerados por seu trabalho nelas.

O segundo ponto estabelece que "qualquer pessoa detida por fazer parte dessas brigadas" seja executada no prazo de um mês após sua captura.

Desde o começo deste ano, o EIIL enfrenta várias facções no norte da Síria, entre elas a Frente al Nusra, que querem expulsar do país.

O líder da Al Qaeda, Ayman al-Zawahiri, designou a Frente al Nusra como o braço de sua organização no território sírio, enquanto desautorizou o EIIL de atuar na Síria e delimitou sua atividade ao Iraque.

Por outro lado, pelo menos nove pessoas morreram hoje - entre elas um líder da Frente al Nusra e outro líder de um grupo islamita -, pela explosão de um carro-bomba colocado por membros do EIIL na cidade de Shahil, na província de Deir al-Zor, informou a OSDH.

A explosão aconteceu perto do edifício dos correios, ocupado por uma brigada islamita como sede, na periferia da zona oriental de Deir al-Zor.

Nesse mesmo atentado em Shahil, um das fortificações da Frente al Nusra, morreram pelo menos três crianças.

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