Militante do Estado Islâmico ergue a bandeira do grupo durante ocupação em cidade síria em 2014| Foto: CK/KR/STRINGER

O grupo Estado Islâmico (EI) recorreu várias vezes a armas químicas no campo de batalha e pode fabricar pequenas quantidades de cloro e de gás mostarda - declarou o diretor da Agência Central de Inteligência americana (CIA), John Brennan, ao programa “60 Minutes” da rede CBS.

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“Temos um certo número de casos, em que o grupo Estado Islâmico usou armas químicas no campo de batalha”, e a “CIA considera que o EI tem a capacidade de fabricar pequenas quantidades de cloro e de gás mostarda”, afirmou Brennan, de acordo com trechos de uma entrevista que será exibida na quinta-feira pela emissora.

“Há informação de que o EI tem acesso a precursores e munições químicas”, acrescentou Brennan, que advertiu sobre a possibilidade de que o EI pode tentar exportar as armas para o Ocidente para obter ganhos financeiros.

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“Por isso, é importante bloquear as diferentes rotas de transporte e de contrabando usadas”, defendeu.

As declarações de Brennan foram dadas dois dias depois de o diretor de Inteligência americana, James Clapper, ter garantido, em um informe ao Congresso, que o EI se tornou a principal ameaça terrorista mundial.