Os Estados Unidos elevaram hoje o tom de suas críticas ao regime do presidente do Egito, Hosni Mubarak, declararam-se consternados com a violência contra os manifestantes e recomendaram ao agora distante aliado que encaminhe rapidamente um novo processo eleitoral. "Oremos para que a violência no Egito termine e para que os direitos e as aspirações do povo egípcio se concretizem", declarou o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, durante cerimônia religiosa na manhã de hoje.

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Ao mesmo tempo em que pressiona pelo fim de um regime autoritário instalado há quase três décadas no Egito, o governo dos EUA manifestou a esperança em que as prometidas reformas na Jordânia e no Iêmen sejam capazes de conter revoltas populares similares à egípcia.

A bordo do avião presidencial norte-americano Air Force One hoje o secretário de Imprensa da Casa Branca, Robert Gibbs, denunciou a violência no Egito. "O governo egípcio precisa assegurar que protestos pacíficos possam ocorrer", disse Gibbs, enquanto acompanhava Obama durante viagem à Pensilvânia.

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Gibbs também criticou o que qualificou como "ataques sistemáticos" a jornalistas no Egito e disse que tais ações são "totalmente inaceitáveis". As informações são da Associated Press.

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