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Pessoas de máscaras passam por lojas na Union Square, em Nova York, que acaba de permitir que as lojas sejam reabertas após ter sido o epicentro da pandemia, 25 de junho de 2020
Pessoas de máscaras passam por lojas na Union Square, em Nova York, que acaba de permitir que as lojas sejam reabertas após ter sido o epicentro da pandemia, 25 de junho de 2020| Foto: Angela Weiss / AFP

O Tesouro dos Estados Unidos enviou quase US$ 1,4 bilhão em pagamentos de auxílio durante a pandemia para 1,1 milhão de pessoas mortas, de acordo com um relatório da agência de fiscalização do governo publicado nesta quinta-feira (25).

O Escritório de Auditoria do Governo dos EUA (GAO, na sigla em inglês), agência investigativa independente subordinada ao Congresso americano, descobriu que quase 1,1 milhão de pessoas que já morreram receberam os cheques de estímulo no valor de até US$ 1.200 cada até o dia 30 de abril.

Os pagamentos são parte do plano do governo americano de auxílios econômicos que totalizam US$ 3 trilhões para aliviar a crise causada pela pandemia do novo coronavírus.

Segundo o GAO, o erro aconteceu porque o sistema de pagamentos, baseados em declarações de imposto de renda de 2018 ou 2019, não usou o registro de óbitos como filtro. Por isso, pessoas que entregaram essas declarações e depois morreram acabaram recebendo os cheques. O problema foi que, enquanto a Receita Federal possui o registro completo de óbitos da Administração de Seguridade Social, o Tesouro - que emitiu o pagamento - não tem acesso a esses dados.

O presidente Donald Trump tem defendido uma nova rodada de pagamentos de auxílio e pode encontrar resistência de republicanos do Congresso para aprovar pagamentos diretos após a divulgação desses dados.

A Receita Federal já havia anunciado que os valores emitidos a pessoas mortas ou a presidiários deve ser devolvido.

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