Os Estados Unidos instaram nesta terça-feira o governo de Teerã a libertar o acadêmico americano de origem iraniana Kian Tajbakhsh, que foi sentenciado a pelo menos 12 anos de prisão depois de ser detido após as eleições de junho.

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O porta-voz do Departamento de Estado norte-americano, Ian Kelly, disse que os EUA estavam "profundamente preocupados" porque Tajbakhsh foi sentenciado a um longo tempo de prisão no Irã. Kelly disse que ele foi condenado a 15 anos, enquanto o advogado do acadêmico, Houshang Azhari, disse à agência de notícias IRNA em Teerã que a sentença era "de mais de 12 anos".

"O senhor Tajbakhsh não representa nenhuma ameaça ao governo iraniano ou à segurança nacional. Dada a natureza infundada das acusações contra ele, pedimos ao Irã que o liberte imediatamente", disse Kelly.

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Tajbakhsh estava entre as mais de 100 pessoas detidas depois da eleição presidencial, que foi seguida por grandes protestos da oposição.

Ele foi acusado de espionagem e de agir contra a segurança nacional.

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