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A Casa Branca pediu aos egípcios "respeito aos princípios democráticos" para resolver o conflito entre o presidente islamita e o Exército sobre a validade do Parlamento.

Os Estados Unidos estão "em contato com os líderes egípcios", explicou à AFP o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional, Tommy Vietor, que afirmou que "cabe aos egípcios decidir, em respeito aos princípios democráticos, com transparência e protegendo os direitos de todos os egípcios".

A Alta Corte Constitucional do Egito rejeitou nesta segunda-feira a decisão do presidente Mohamed Mursi, da Irmandade Muçulmana, de restaurar o Parlamento, decisão julgada inválida pela Corte.

Mais de uma semana depois de o Conselho Supremo das Forças Armadas (CSFA) passar o poder, Mursi ordenou no domingo, por meio de um decreto, a anulação da decisão do dia 15 de junho de dissolver a Assembleia do Povo e convocou a câmara a se reunir novamente e a exercer as suas prerrogativas.

A decisão de Mursi, o primeiro presidente islamita e civil do Egito, desencadeou um conflito com o CSFA, que assumiu o poder Legislativo em meados de junho, graças a uma decisão do Supremo Tribunal, denunciada pela Irmandade Muçulmana como um "golpe de Estado constitucional".

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