Lázaro Ramos e Pedro Fonda em cena de "O Cobrador"| Foto: Divulgação/Festival de Cinema de Gramado

Parece um cometa, mas não é. A estrela Mira, com sua longa cauda, pode ser chamada, na verdade, de "semeadora do Universo". Cruzando o espaço em velocidades supersônicas, ela deixa pedaços de si pelo caminho, verdadeiras "sementes" de novos sistemas estelares.

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Uma favorita dos astrônomos há pelo menos 400 anos, ela só foi vista em toda sua magnitude agora, com o telescópio espacial Galaxy Evolution Explorer. Agora, nessa imagem divulgada pela Nasa, ela deixa claro porque foi batizada com o nome em latim para "Maravilhosa".

A cauda da estrela chega a 13 anos-luz, cerca de 20 mil vezes a distância média entre Plutão e o Sol. Cientistas ficaram chocado ao observá-la. Nunca algo do tipo foi visto em torno de uma estrela -- principalmente em uma tão conhecida.

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Segundo os astrônomos, a Mira é uma oportunidade única para estudar como estrelas como o nosso Sol morrem e geram novos sistemas solares. A cauda da estrela libera carbono, oxigênio e outros elementos químicos, essenciais para a formação de novas estrelas, novos planetas e até mesmo de vida.