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O Chile viverá entre terça (18) e quarta-feira (19) e uma nova jornada de mobilizações estudantis, que terá a adesão do principal sindicato do país, no primeiro grande protesto desde que foi rompido o diálogo com o governo de Sebastián Piñera sobre os rumos que a educação pública.

O protesto foi convocado pela Confederação de Estudantes do Chile (Confech) e recebeu a adesão de 70 organizações, entre elas a Central Unitária dos Trabalhadores (CUT) -a maior organização sindical do país-, do Colegiado de Professores e de várias associações ambientalistas cidadãs.

O ponto culminante do dia de protestos será realizado na quarta-feira, com uma grande marcha pelo centro de Santiago, onde se encontrarão quatro colunas de manifestantes que partirão de diferentes pontos da cidade.

Nesta terça-feira, a convocação inclui a entrega ao governo dos resultados de uma consulta cidadã sobre educação que foi realizada na semana passada e um grande "panelaço" noturno.

A consulta cidadã, organizada pelo Colegiado de Professores, teve a participação 1,5 milhão de pessoas, 88,7% das quais apoiaram a exigência de educação gratuita, segundo o grupo.

"A importância é grande, já que diferentes atores se reuniram e convergiram para poder promover uma mudança na educação", ressaltou o líder estudantil Camilo Ballesteros.

A mobilização é a primeira a ser realizada desde o rompimento de um diálogo entre estudantes e o governo de Sebastián Piñera no final de setembro, e após cinco meses de protestos dos estudantes.

A convocação também é realizada no momento em que foram iniciados no Congresso os debates sobre o Orçamento de 2012, em especial sobre o item Educação, para o qual se propôs um aumento de 7,2%, considerado insuficiente pelos estudantes e também pelos parlamentares do governo.

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