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Protesto estudantil do lado de fora do Parlamento britânico, em Londres | Andrew Winning/Reuters
Protesto estudantil do lado de fora do Parlamento britânico, em Londres| Foto: Andrew Winning/Reuters

Alvo Real

Carro que levava o príncipe Charles e sua mulher é atacado

Um grupo de estudantes atacou ontem o carro no qual viajavam o príncipe Charles e sua mulher Camilla, duquesa de Cornualha, durante os protestos estudantis na cidade de Londres. Um fotógrafo da agência de notícias Associated Press relatou que os manifestantes chutaram e jogaram tinta no carro em que o casal real viajava, na Regent Street, no coração do distrito comercial de Londres.

O carro conseguiu fugir da multidão, e o casal não ficou ferido. O ataque foi noticiado também pelo repórter da rede de tevê americana CNN.

"Nós confirmamos que o carro das Suas Altezas Reais foi atacado por manifestantes no caminho para London Palladium, esta noite, mas eles estão ilesos’’, afirmou o porta-voz do Clarence House, residência oficial do príncipe Charles. Ele não deu mais detalhes.

Segundo a polícia, não ficou claro se o príncipe tinha sido um alvo deliberado ou simplesmente estava no lugar errado na hora errada.

Londres - O Parlamento britânico aprovou ontem planos para aumentar as taxas pagas por estudantes universitários, uma votação que dividiu o governo de coalizão e provocou confrontos entre a po­­lícia e manifestantes.

Es­­pecia­­lis­­tas afirmam que a decisão é o maior desafio enfrentado pela coalizão conservadora desde que assumiu o governo, há sete meses.

Manifestantes atiraram projéteis e cartazes contra policiais na praça diante do Parlamento. Policiais a cavalo tentaram dispersar a multidão em cenas de caos no centro de Londres.

A revolta estudantil contra o plano do governo virou rotina na vida dos londrinos. Nas últimas semanas, os estudantes universitários e do ensino médio protagonizaram uma série de protestos. Centenas de manifestantes foram presos e o prédio que abriga a sede do Partido Conservador foi atacado.

O governo fez o corte do orçamento sua prioridade e alguns departamentos do governo terão de reduzir os gastos em 19 por cento ao longo dos próximos qua­­tro anos. O premier britânico, David Cameron, planeja permitir que as universidades da Inglaterra cobrem anuidades de até 9 mil libras (US$ 14,1 mil) – quase o triplo do limite atual, à medida em que reduz o financiamento estatal para o ensino su­­perior, dentro de um programa de austeridade.

Saiba mais: Parlamento vota aumento na educação e caos domina Londres

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