Pesquisadores internacionais lançaram um estudo de 12 milhões de dólares nesta segunda-feira (11) com o objetivo de ajudar a muitos dos agricultores mais pobres do mundo a se beneficiar de projetos multibilionários para limitar as emissões de gases-estufa.
O Projeto Benefícios do Carbono, de 18 meses de duração, examinará localidades rurais no Quênia, Níger, Nigéria e China para verificar a quantidade de carbono estocada em árvores e no solo quando a terra for gerida de forma sustentável.
O projeto é dirigido pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) e o Fundo Mundial para o Meio Ambiente (GEF), o braço financeiro das convenções internacionais sobre questões ambientais, com sede em Washington.
O desmatamento da floresta tropical é responsável por um quinto das emissões dos gases-estufa provenientes da atividade humana. As árvores absorvem dióxido de carbono enquanto crescem e o liberam ao serem queimadas.
A agricultura contribui tanto para o aquecimento global quanto todos os aviões, carros e caminhões do mundo, e isso aumentará à medida que o planeta tentar alimentar 3 bilhões de pessoas a mais até 2050.
A precificação de árvores existentes e a estocagem do carbono no solo poderá dar aos países em desenvolvimento um incentivo para preservar as florestas e adotar práticas ambientalmente corretas.
O novo estudo medirá o impacto de tais práticas sobre o carbono do solo.
Aproximadamente 190 países concordaram em estabelecer um novo tratado climático, sob os auspícios da ONU, em dezembro na Dinamarca. O acordo deverá intensificar a luta contra o aquecimento global, que, segundo os cientistas, provocará mais ondas de calor, secas, enchentes e elevação do nível dos oceanos.
-
Censura clandestina praticada pelo TSE, se confirmada, é motivo para impeachment
-
“Ações censórias e abusivas da Suprema Corte devem chegar ao conhecimento da sociedade”, defendem especialistas
-
Elon Musk diz que Alexandre de Moraes interferiu nas eleições; acompanhe o Sem Rodeios
-
“Para Lula, indígena só serve se estiver segregado e isolado”, dispara deputada Silvia Waiãpi
Deixe sua opinião