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Um estudo elaborado pelo King's College de Londres divulgado neste domingo (18) pelo jornal "Guardian" ressalta a importância do papel das mulheres integradas em grupos jihadistas na hora de incitar à realização de atentados.

O Centro Internacional para o Estudo da Radicalização (ICSR) da universidade do Reino Unido detectou cerca de 30 mulheres britânicas que viajaram para a Síria, muitas das quais encorajaram outras pessoas a se tornarem jihadistas através das redes sociais.

"Elas se dirigem às pessoas que não podem se unir ao Estado Islâmico (EI) e dizem: 'Por que não cometer algum ato em casa?'. Esse é a mensagem habitual", relatou a pesquisadora Melanie Smith.

O responsável pelo estudo argumentou que as mulheres ocidentais que se uniram a grupos extremistas não jogam o papel passivo com o qual se as costuma retratar.

O ICSR criou uma base de dados com cerca de 70 mulheres ligadas ao jihadismo.

Os responsáveis do centro observaram um crescimento de sua atividade nas redes sociais após os recentes atentados de Paris, que deixaram 17 mortos.

A polícia procura desde esses tiroteios Hayat Boumeddiene, de 26 anos, esposa de um dos jihadistas abatidos pelas forças de segurança, que viajou para a Turquia no início de janeiro para atravessar dali a fronteira síria.

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