A Etiópia é o único país da África que jamais foi colonizado, mas nem por isso sua história deixou de registrar tensões e mudanças extremas. Atualmente Etiópia, Quênia, Djibuti, Uganda, Eritreia e Somália são alvos de uma forte seca agravando a fome e as dificuldades na região.

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Os etíopes já estiveram sob o comando da monarquia, do socialismo e agora vivem em uma república parlamentarista. A economia do país é baseada na agricultura. É a terceira maior população africana – com 79,2 milhões de habitantes – fica atrás apenas do Egito e da Nigéria.

Longos períodos de seca, o esgotamento do solo, as erosões constantes e a desigualdade social fazem da Etiópia um dos países mais pobres e com problemas de abastecimento de comida no mundo. A economia da região é classificada como atrasada e baseada em técnicas rudimentares. O setor industrial está apenas iniciando sua produção.

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Recentemente o governo etíope passou a incentivar o turismo, criando parques nacionais e aperfeiçoando a rede hoteleira. Pela Constituição de 1995, as regiões administrativas se mantêm sob controle do governo central.

Há cerca de 30 anos, a Etiópia foi tomada por uma fome generalizada, agravada pela seca e pela disputa entre a guerrilha da província separatista da Eritreia e as forças oficiais do governo. Anos antes, o país foi invadido pela Somália.

Na semana passada, a Organização das Nações Unidas (ONU) anunciou que será criado um campo de refugiados no país destinado a abrigar 15 mil pessoas que tentam escapar da Somália – de todos os países da região o que mais sofre com a fome.

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