• Carregando...
Ciclista passa em frente à embaixada norte-americana em Havana, Cuba | Desmond Boylan / Reuters
Ciclista passa em frente à embaixada norte-americana em Havana, Cuba| Foto: Desmond Boylan / Reuters

O governo dos Estados Unidos desligou, no mês passado, um letreiro luminoso instalado na missão diplomática americana em Havana, em 2006, que mostrava mensagens a favor da democracia e dos direitos humanos, anunciou o Departamento de Estado americano nesta segunda-feira. O equipamento, ficava no quinto piso da Seção de Interesses americanos da capital cubana e havia irritado as autoridades da ilha durante os últimos três anos. A iniciativa é parte dos esforços do presidente dos EUA, Barack Obama, de melhorar suas relações com o governo de Raúl Castro, presidente de Cuba.

"Acreditamos que o letreiro não era eficaz como meio de informação aos cubanos", disse o porta-voz Ian Kelly a jornalistas.

Desde que o letreiro entrou em funcionamento, o governo cubano tratou de tomar medidas para escondê-lo da vista dos cidadãos.

"Estava claro que os cubanos não eram capazes de ler o luminoso devido a várias obstruções que foram colocadas em frente", disse Kelly.

O porta-voz americano explicou que o governo Obama sentia que os letreiros não contribuíam para uma melhor relação entre os dois países, acrescentando que a população da ilha havia destruído alguns dos equipamentos e que os EUA consideravam a retirada "um gesto positivo".

"Estamos fazendo tudo o que podemos para promover o fluxo livre de informação entre os EUA e Cuba", disse.

Em 2005, autoridades cubanas instalaram letreiros em que mostravam soldados americanos abusando de prisioneiros iraquianos e uma enorme suástica e um selo que dizia "Fabricado nos EUA".

Desde que chegou à Casa Branca, Barack Obama tenta se aproximar a Cuba suavizando as restrições financeira e de viagem aos americanos com familiares na ilha. Mas também disse que quer ver reformas políticas ou econômicas por parte das autoridades cubanas antes de seguir adiante com os passos de aproximação dados por Washington.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]