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Os Estados Unidos condenaram os ataques a embaixadas ocorridos neste domingo (1º) em Trípoli, capital da Líbia. "Vimos reportagens indicando que as instalações diplomáticas do Reino Unido, Itália e EUA em Trípoli foram atacadas", disse o porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Mark Toner. "Se isso for verdade, nós condenamos esses ataques da maneira mais forte possível", acrescentou.

"A Convenção de Viena determina que o regime de Muamar Kadafi proteja missões diplomáticas em Trípoli. Ao não fazer isso, o regime mais uma vez descumpre suas obrigações e responsabilidades internacionais", disse Toner.

Vândalos teriam atacado as embaixadas da Itália e do Reino Unido na capital da Líbia neste domingo, após bombardeios aéreos da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) supostamente terem matado um filho e três netos de Kadafi. A Organização das Nações Unidas (ONU) decidiu retirar sua equipe internacional da cidade e o Reino Unido anunciou a expulsão do embaixador líbio de Londres. EUA, Reino Unido e Itália já haviam retirado seus diplomatas de Trípoli semanas atrás.

Seif al-Arab, filho de Kadafi, teria morrido após o ataque da Otan à sua casa no sábado (30), de acordo com fontes do governo líbio. Elas afirmam que o ataque foi uma tentativa de assassinato e uma violação da lei internacional. A Otan disse que atacou um "edifício de comando e controle", mas insistiu que todos os seus alvos são militares e ligados à ação de Kadafi contra a população.

Em 1986, Seif escapou de um ataque aéreo promovido pelos EUA que visava atingir seu pai. Na época, ele tinha apenas quatro anos. Hoje, aos 29, era um dos menos proeminentes dos oito filhos biológicos de Kadafi, sem claro poder político ou militar. Seif passou boa parte dos últimos anos na Alemanha, onde estudou economia.

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