
Dias conturbados
Crise teve início com deposição do presidente Manuel Zelaya.
Fonte: Da Redação
Golpe
No dia 28 de junho, Zelaya é detido por militares e enviado, ainda de pijamas, à Costa Rica. O presidente do Congresso, Roberto Micheletti, assumiu a Presidência.
Reação internacional
A ONU, a OEA e diversos países, entre eles o Brasil, condenaram a deposição do presidente.
O retorno
Depois de duas tentativas frustradas, Zelaya volta clandestinamente ao país e se refugia na Embaixada do Brasil.
Acordo
Zelaya rejeita acordo para um governo de reconciliação sob a alegação de que os golpistas deveriam devolver-lhe o poder.
Eleição
No último domingo, os hondurenhos elegeram Porfirio Lobo para presidente, que deve tomar posse em 27 de janeiro.
Congresso
Na última quarta-feira à noite, o Congresso Nacional decidiu contra a restituição de Zelaya.
O secretario de Estado adjunto dos Estados Unidos para a América Latina, Arturo Valenzuela, expressou ontem sua "decepção" pela decisão do Congresso de Honduras de não restituir o presidente deposto Manuel Zelaya ao poder.
"Estamos decepcionados por esta decisão", disse Valenzuela em uma entrevista coletiva por telefone. Na noite de quarta-feira, os 111 dos 128 deputados do Parlamento unicameral hondurenho votaram contra o retorno de Zelaya ao poder para que completasse seu mandato, que vai até 27 de janeiro.
Já a Organização dos Estados Americanos (OEA), que atuou como mediadora das negociações entre Zelaya e o governo interino de Roberto Micheletti, afirmou ontem que ainda existem "obstáculos importantes" para a reconciliação nacional de Honduras.
O ministro de Relações Exteriores da Espanha, Miguel Moratinos, afirmou que a União Europeia já tem uma base de consenso sobre Honduras, mas não deu detalhes. Moratinos afirmou apenas que as eleições de domingo "não foram normais".
Preocupado com o reconhecimento do pleito hondurenho, o presidente eleito, Porfirio "Pepe" Lobo, pediu ao governo interino que estabeleça uma Comissão de Verdade, para verificar os fatos ocorridos na deposição de Manuel Zelaya. Para o presidente eleito, esse seria um passo para superar a crise política e retomar a relação com os demais países: "Com a decisão do Congresso (sobre Zelaya) está se cumprindo o Acordo Tegucigalpa-San José. Com o acordo se abrirão muitas portas no mundo", argumentou.
-
O que diz o projeto que propõe mensalidade em universidades públicas
-
Quais projetos estão no pacotaço de segurança pública que Lira quer votar em junho
-
Juízes vão a evento em Portugal com dinheiro de empresas com ações pendentes
-
Para ministro Fábio Faria, preço dos combustíveis “freia” desempenho de Bolsonaro nas pesquisas
O que diz o projeto que propõe mensalidade em universidades públicas
Denegrir: objetivo da militância é humilhar e, ao arrepio da lógica, exaltar as trevas
Esquerda tenta convencer que não há nada de mau em matar bebês
Educador alerta sobre risco de dinheiro do Fies ser empregado em faculdades mal avaliadas