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Os Estados Unidos descartaram nesta terça-feira (23) uma ação militar conjunta com a Turquia contra os rebeldes curdos que combatem Ancara a partir do norte do Iraque, defendendo uma solução diplomática para a crise.

"Trabalhamos para resolver diplomaticamente um problema muito difícil", disse à imprensa o porta-voz do Departamento de Estado, Sean McCormack. "Não acreditamos que ações turcas unilaterais sejam a forma certa de resolver isto".

Em um telefonema na véspera, o presidente George W. Bush ofereceu a seu homólogo turco, Abdullah Gul, apoio na luta contra os rebeldes que operam a partir do norte iraquiano, mas funcionários americanos não informaram que tipo de cooperação seria.

Segundo o jornal "Chicago Tribune" desta terça, os EUA analisariam ataques aéreos contra os combatentes do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK) no norte do Iraque, para evitar que a Turquia entre com suas tropas no território iraquiano.

"Não tenho conhecimento de qualquer apoio americano a um ataque aéreo", disse a porta-voz da Casa Branca Dana Perino, que admitiu uma ajuda na área de inteligência.

Os Estados Unidos acreditam que uma incursão turca no norte do Iraque pode desestabilizar uma região ainda relativamente estável no território iraquiano.

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