Os Estados Unidos afirmaram nesta segunda-feira (16) que julgarão a Coreia do Norte por suas ações, e se recusaram a especular sobre as implicações da destituição do chefe do Exército do regime comunista.
"O modo com que abordamos a política norte-coreana tem relação com o cumprimento por parte da Coreia do Norte de suas obrigações internacionais. Julgamos a Coreia do Norte por seus atos e não perdemos muito tempo interpretando as mudanças de pessoas em um dos governos e sociedades mais opacos do mundo", afirmou o porta-voz da Casa Branca, Jay Carney, quando perguntado sobre o anúncio pela mídia estatal norte-coreana da destituição de Ri Yong-Ho, considerado anteriormente um militar fiel ao jovem líder Kim Jong-un.
Carney, que viaja no avião de Obama para Ohio, lembrou os compromissos da Coreia do Norte com outras cinco partes envolvidas nas negociações para por fim ao programa nuclear de Pyongyang e para cumprir as resoluções do Conselho de Segurança da ONU que exigem que o Estado comunista não realize mais testes nucleares ou de mísseis.
A Coreia do Sul qualificou a destituição do chefe militar como "muito incomum". Ri era considerado um exponente da linha dura do regime norte-coreano e havia declarado em março uma "guerra santa" contra a Coreia do Sul por supostos insultos contra os dirigentes de Pyongyang.
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