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O novo secretário de Estado americano, John Kerry, anunciou que os Estados Unidos doarão US$ 60 milhões para alimentação e medicamentos à oposição síria, mas especificou que o montante não servirá para o grupo dispor de mais armamento.

O anúncio foi feito durante uma reunião realizada nesta quinta-feira (28) em Roma com os "Amigos da Síria" e com o líder da Coalizão Nacional Síria (CNFROS), principal aliança opositora, Ahmed Muaz al-Khatib.

Kerry, que horas antes tinha se reunido com al-Khatib em um hotel em Roma, afirmou que o presidente americano, Barack Obama, está ciente da necessidade de intervir a favor da oposição, mas especificou que se tratará de uma "ajuda direta, não letal".

Esses US$ 60 milhões prometidos pela Administração americana, explicou Kerry, serão utilizados para "reconstruir as áreas afetadas pelos bombardeios, prestar serviços às áreas liberadas, manter a estabilidade e dirigir à Síria ao Estado de direito".

Esta quantia, acrescentou Kerry, será somada aos US$ 50 milhões que os EUA já deram aos ativistas sírios para facilitar a comunicação no interior do país.

A reunião, na qual participaram nove ministros das Relações Exteriores dos chamados "países amigos da Síria", entre eles o italiano Giulio Terzi, o britânico William Hague e o turco Ahmet Davutoglu, serviu para pedir ao regime de Bashar al Assad que abandone a violência e deixe o poder.

Terzi anunciou que nesta reunião foi "dado um passo adiante" para dar maior apoio humanitário e material logístico, assim como está sendo estudada a possibilidade de criar corredores humanitários.

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