Estados Unidos e China anunciaram um acordo de longo prazo para redução da emissão de dióxido carbono e outros gases prejudicais ao clima, informaram nesta quarta-feira (12) funcionários do governo norte-americano, em Pequim, onde ocorre o fórum da Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico (Apec, na sigla em inglês), no qual estão presentes os presidentes dos dois países.
O acordo é uma tentativa importante de retomar as negociações internacionais sobre o clima, uma vez que os Estados Unidos e China são os dois maiores emissores de dióxido de carbono do mundo e contam com fortes grupos internos que são contra a redução. O plano dos EUA é dobrar seu ritmo de diminuição das emissões de dióxido de carbono depois de 2020, com meta de chegar a 2025 com uma emissão entre 26% e 28% menor que o nível de 2005.
O objetivo norte-americano é construído em torno de regulamentações da administração Obama para os padrões de emissões de veículos e usinas de energia. Espera-se uma oposição das principais empresas de petróleo e gás. Da sua parte, a China concordou em interromper o aumento da emissão de dióxido de carbono até 2030, com uso dos combustíveis fósseis caindo para cerca de 80% da energia chinesa.
Segundo os funcionários do governo norte-americano, o plano vinha sendo negociado há meses pelo presidente dos EUA, Barack Obama, e o presidente chinês, Xi Jinping.
- Com relações tensas, Obama e Putin se encontram em Pequim
- Gentileza de Putin com primeira-dama chinesa é censurada em Pequim
- Obama apoia luta por Direitos Humanos em Hong Kong
-
Como o governo do PT quer reverter a reforma trabalhista e paralisar o Brasil com impostos
-
Interferência de Lula no setor privado piora ambiente de negócios do país
-
“Dobradinha” de governo e STF por imposto na folha prejudica empresas e amplia insegurança
-
Protestos pró-Palestina agitam universidades e influenciam a política nos EUA