EUA e Rússia voltaram a se mostrar como os principais pólos na disputa internacional na Síria. Um avião militar americano entregou 50 toneladas de armamento a grupos rebeldesa aliados no país, enquanto Moscou intensificou seus bombardeios. Rebeldes moderados acusam os russos de atacarem a eles, e não a jihadistas.
Um alto funcionário americano confirmou o despacho aéreo de 50 toneladas de armas, granadas e munição perto de Hasaka, Norte da Síria. Segundo ele, todo o envio chegou nas mãos certas. Na semana passada, o país admitiu o fracasso de seu programa de treinamento a combatentes rebeldes e suspendeu as operações.
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A Rússia, por sua vez, disse ter realizado 55 ataques em 24 horas contra bases do Estado Islâmico em regiões como Hama, destruindo depósitos de armas e refúgios de jihadistas. No entanto, grupos rebeldes voltaram a denunciar que tiveram bases atacadas por bombardeios do Kremlin.
Nesta segunda-feira, a União Europeia pediu que a Rússia cesse imediatamente os bombardeios contra as posições da oposição moderada na Síria. Ministros das Relações Exteriores reunidos em Luxemburgo afirmaram que a intervenção “ameaça prolongar o conflito, minar o processo político, agravar a situação humanitária e aumentar a radicalização”.
A Arábia Saudita, cujo rei e chanceler se reuniram com Vladimir Putin e seu chanceler, Sergei Lavrov, pediram que o país freie a escalada das tensões na Síria. Eles alertaram que uma guerra sectaria fica cada vez mais evidente com ataques a rebeldes.
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