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O estado norte-americano do Arizona executou na terça-feira com uma injeção letal um condenado por assassinato, em um caso que havia provocado controvérsia depois que surgiu a informação de que uma das drogas usadas para pôr fim à vida do detento tinha sido comprada na Grã-Bretanha.

O prisioneiro Jeffrey Landrigan, condenado pelo assassinato de Dean Dyer, em 1989, foi declarado morto às 22h26 da terça-feira (3h26 desta quarta-feira, no horário de Brasília), na prisão estatal de Florence, sudeste de Phoenix, disse um porta-vos do Departamento Correcional do Arizona.

A Corte Suprema dos EUA aprovou a execução, que estava inicialmente prevista para a manhã da terça-feira.

Um juiz federal havia suspendido a execução da sentença ao pedir informações sobre a origem da dose de thiopental sódico. A droga é usada para manter inconsciente um prisioneiro condenado, mas o Arizona não tem estoque do produto.

O procurador-geral do Estado, Terry Goddard, deu início à controvérsia na segunda-feira ao dizer que a droga havia sido importada da Grã-Bretanha, embora não tenha indicado o fornecedor.

A Grã-Bretanha aboliu a pena de morte e não realizou nenhuma execução depois de 1964. Diante disso, um colunista do diário britânico The Guardian questionou se não seria um crime no país uma empresa britânica obter lucro do fornecimento de uma droga usada na execução de um condenado à morte.

O thiopental sódico, um anestésico, é a primeira de uma sequência de três drogas administradas na injeção letal que paralisa a respiração e faz o coração parar de funcionar.

Landrigan, de 50 anos, foi condenado à morte em 1990 por ter estrangulado Dyer, encontrado morto por um colega de trabalho em 1989.

Ele foi a 24a. pessoa executada no Arizona desde que o estado voltou a aplicar a pena capital, em 1992. Há 132 condenados no corredor da morte apenas no Arizona.

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