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Esta segunda-feira marca uma data muito difícil no calendário americano. No exato momento em que o primeiro avião seqüestrado por terroristas atingiu a torre norte do World Trade Center (WTC), em Nova York, às 9h46m (no horário de Brasília) de 11 de setembro de 2001, começou oficialmente a cerimônia na cidade americana em homenagem às vítimas do maior atentado terrorista da História. Foi observado um minuto de silêncio após breve discurso do governador de Nova York, George Pataki. Às 10h03m, momento em que a torre sul foi alvejada por outro avião, foi conduzida nova homenagem silenciosa às vítimas e continuou a leitura dos nomes.

Em meio a um clima de forte emoção, familiares e amigos de vítimas exibem fotos de mortos e cartazes com dizerem como "Vocês sempre estarão conosco" e "Nunca será esquecido". Foram depositadas flores no marco zero do WTC.

Oficialmente, 2.749 pessoas - entre civis e membros das equipes de resgate - morreram no atentado em Nova York. Muitas das vítimas não puderam ser identificadas.

O presidente americano, George W. Bush, que visitou no domingo o local onde se encontrava o WTC, participou nesta segunda-feira de uma cerimônia na Pensilvânia, no local onde caiu o quarto avião seqüestrado por terroristas, provocando 44 mortes.Juntamente com a primeira-dama, Laura Bush, o presidente se reuniu com familiares das vítimas. A terceira aeronave atingiu o Pentágono , em Washington, matando 184 pessoas.

Centenas de pessoas se reuniram na manhã desta segunda-feira do lado de fora do prédio do Pentágono em solenidade que teve a presença do vice-presidente dos EUA, Dick Cheney, e do secretário de Defesa, Donald Rumsfeld.

Vida mudada

Em entrevista exibida nesta segunda-feira pela rede NBC, Bush disse que jamais previra quanto o 11 de Setembro mudaria a vida dos americanos. "Se conseguisse ter previsto isto, significaria que tenho uma bola de cristal. Eu não poderia prever", afirmou o líder de Washington, que acrescentou ter-se dado conta imediatamente após os ataques que sua presidência seria marcada pela luta contra o terror.

Em várias partes do mundo também foram registradas homenagens às vítimas dos ataques. ( Clique e confira imagens ) Em Cabul, a maior base americana na capital do Afeganistão parou para prestar condolências. Pouco após os atentados, os EUA invadiram o Afeganistão, país que era acusado de dar abrigo a líderes e membros da Al-Qaeda. Japão e Filipinas, entre outros países, também realizaram eventos no mesmo tom. Em visita à Alemanha, o Papa Bento XVI rezou pelas vítimas.

A rede Al-Qaeda, que esteve por trás dos ataques que abalaram o mundo, divulgou nova mensagem ameaçadora. Em vídeo divulgado pela rede árabe Al-Jazeera , Ayman al-Zawahri, o número dois da rede de Osama bin Laden, alertou Israel e outros aliados dos Estados Unidos no Oriente Médio para a possibilidade de novos ataques que, segundo a organização terrorista, selariam o declínio econômico do Ocidente.

De acordo com analistas, apesar das medidas para reforçar a segurança nos EUA, o risco de um novo ataque de grandes proporções contra alvos de interesse americano não é menor.

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