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Os Estados Unidos escolheram um especialista em saúde pública de origem sul-coreana como seu candidato à presidência do Banco Mundial, um cargo que as economias de mercados emergentes estão contestando pela primeira vez. Em um anúncio realizado nesta sexta-feira (23) na Casa Branca, o presidente Barack Obama disse que estava indicando Jim Yong Kim, presidente do Dartmouth College em New Hampshire e ex-diretor do Departamento de HIV/AIDS na Organização Mundial de Saúde (OMS). "É hora de um profissional desenvolvimentista liderar a agência mundial de desenvolvimento", disse Obama ao lado de Kim; o secretário do Tesouro, Timothy Geithner, e a secretária de Estado, Hillary Clinton. Angola, Nigéria e África do Sul aprovaram a indicação da ministra das Finanças nigeriana, Ngozi Okonjo-Iweala, uma respeitada economista e diplomata, como candidata a assumir o banco quando Robert Zoellick se retirar em junho. "O apoio está em linha com a crença de que a nomeação da liderança para o Banco Mundial e sua instituição irmã, o Fundo Monetário Internacional (FMI), deve ser baseada no mérito, aberto e transparente", os três disseram em um comunicado. Foi um raro exemplo de unidade entre os países, que muitas vezes estão em desacordo por lutar pelo domínio do continente. Enquanto isso, um porta-voz do economista norte-americano Jeffrey Sachs disse que estava retirando sua candidatura em apoio a Kim. "O professor Sachs apoia o Dr. Kim 100 por cento e com um entusiasmo completo", disse a porta-voz Erin Trowbridge. Os Estados Unidos ocuparam a presidência desde a fundação do banco após a Segunda Guerra Mundial e um europeu sempre liderou o FMI.

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